Jerry e Rachel, manipulados para um jogo onde o FBI e o Exército correm também como peões sob o controlo sistematicamente vigilante de uma outra entidade.
Um Deus ex machina que tudo alcança, por acção indirecta, que tem um plano maior do que os personagens que nos são servidos.
Há 10 anos, Steven Spielberg (o produtor executivo) não avançou com este filme pois seria ainda ficção científica.
Agora passaria por ser uma possibilidade presente.
Mas o total irrealismo da trama – onde é preciso acreditar que se pode matar alguém à distância através de um cabo de alta tensão no meio de uma estrada de terra – vive de uma suspensão de descrença que levaria Ed Wood a corar.
A culpa é da amálgama simplista de elementos, do Big Brother a O Fugitivo, desembocando nas ideias mais evidentes da IA (embora tentando, até visualmente, invocar 2001: A Space Odyssey) que não consegue senão tentar justificar mais um filme de acção como algo mais do que isso.
D. J. Caruso, filma com um enorme funcionalismo, mas sem nada distinguível.
A excepção vai para as cenas de acção, filmadas de forma incontrolavelmente agitada, reduzindo os planos a fracções de segundos e montando-os como se fosse normal o espectador não compreender nada, apenas ver luzes a cruzarem os olhos.
O pior papel acaba por ficar para os actores que não têm como se mostrar.
Se Shia LaBeouf é um actor claramente interessante, não tem as características (idade, fisíco, numa palavra, credibilidade) certas para o papel, muito menos tempo para mostrar qualquer qualidade adicional.
Os restantes, são peões e nada mais.
Fica a sensação de que ninguém soube aproveitar as hipóteses deste filme, que se acomodaram aos lugares, dando hipóteses aos protagonistas errados.
Não concordo nada com a classificação! achei que é um filme bastante bom e se ninguem contesta a ideia de “o governo ouvir as nossas conversas atravez do telemóvel, mesmo com ele desligado”, por quê embirrar com o cabo de alta tensão?
Miguel, eu falei do cabo como exemplo da implausibilidade da própria possibilidade narrativa.
Isso que me diz seria um caso de paranóia interna, algo com que Michael Moore se divertiria num filme próprio.
[…] Esta era uma semana rica em estreias, mas apenas três delas conseguiram integrar o top 10 das bilheteiras portuguesas. A primeira delas foi Olhos de Lince (Eagle Eye), um thriller que uniu novamente o trabalho de D.J. Caruso e Shia LaBeouf. O filme deu entrada directa no primeiro lugar do top 10, com uma assistência de 56.000 pessoas, ou seja, teve uma estreia razoável para um filme deste género em Portugal. Curioso é que o filme tenha tido 6.9/10 no IMDB e apenas 28% de críticas positivas no RottenTomatoes; nem sempre os tops vivem de qualidade. Pode também, ler a crítica de Olhos de Lince, pelo nosso crítico de cinema, Carlos Antunes, clicando AQUI. […]
Bem….!
Realmente a ideia de uma intedade do governo que tem autoridade até nos celulares é mesmo uma ficção be trabalhada
O filme é muito veloz e daí, cria muita expectativa para o final que apresenta….!
Na minha opinião o filme é optimo….!
Carlos Antunes, Márcio Pereira, Tiago Ramos, Fernando Ribeiro, Gonçalo Trindade, Micaela Vieira e Pedro Pacheco
Editor Televisão: Manuel Reis
Televisão:
Duarte Faria, Ana Gomes, Vânia Gouveia, Filipe Honório, Ricardo Leal, Luís Lourenço, Pedro Maciel, Ana Oliveira, Catarina Oliveira, Paulo Rodrigues e Eduardo Fonseca
A não ver, portanto. Como era previsível… Fico à espera do teu review ao novo dos Coen. 😉
MJNuts, garantidamente está para breve.
Já agora, porquê este título em Portugal? Afinal porque não traduziram o título à letra?!
Porque a expressão correspondente em português é esta.
Olho de águia não é de uso comum por cá.
Não concordo nada com a classificação! achei que é um filme bastante bom e se ninguem contesta a ideia de “o governo ouvir as nossas conversas atravez do telemóvel, mesmo com ele desligado”, por quê embirrar com o cabo de alta tensão?
Miguel, eu falei do cabo como exemplo da implausibilidade da própria possibilidade narrativa.
Isso que me diz seria um caso de paranóia interna, algo com que Michael Moore se divertiria num filme próprio.
[…] Esta era uma semana rica em estreias, mas apenas três delas conseguiram integrar o top 10 das bilheteiras portuguesas. A primeira delas foi Olhos de Lince (Eagle Eye), um thriller que uniu novamente o trabalho de D.J. Caruso e Shia LaBeouf. O filme deu entrada directa no primeiro lugar do top 10, com uma assistência de 56.000 pessoas, ou seja, teve uma estreia razoável para um filme deste género em Portugal. Curioso é que o filme tenha tido 6.9/10 no IMDB e apenas 28% de críticas positivas no RottenTomatoes; nem sempre os tops vivem de qualidade. Pode também, ler a crítica de Olhos de Lince, pelo nosso crítico de cinema, Carlos Antunes, clicando AQUI. […]
Bem….!
Realmente a ideia de uma intedade do governo que tem autoridade até nos celulares é mesmo uma ficção be trabalhada
O filme é muito veloz e daí, cria muita expectativa para o final que apresenta….!
Na minha opinião o filme é optimo….!