Review – Weeds: Erva – 3 – The Brick Dance (3/15)

Episódio: The Brick Dance (3/15)
Temporada: 3
Canal: RTP2
Primeira transmissão em Portugal (RTP2): 28 de Abril de 2008
Primeira transmissão nos EUA: 28 de Agosto de 2007

Get a fucking job

Cada vez que pensamos que a vida de Nancy não pode ficar mais complicada, vemos que estávamos completamente enganados. Sim, é possível criar mais dramas nesta série.

O que é que se faz quando se devem milhares de dólares a um traficante perigoso? Dorme-se 22 horas seguidas, é claro. E depois… depois é hora de começar à procura de formas de pagar a dívida com a ajuda de toda a família. Infelizmente, a venda da casa, a dispensa de Lupita (Renée Victor), e a venda de umas acções de Shane (Alexander Gould) não resultam em tanto dinheiro quanto Nancy (Mary-Louise Parker) pensava. O U-Turn (Page Kennedy) vai ter de esperar um pouco mais, certo?

Errado, que U-Turn não é nada ingénuo, e sabe muito bem aquilo que quer. E se Nancy não tem dinheiro para lhe pagar já, então é bom que comece a ganhá-lo. A sua primeira missão ao serviço de U-Turn é ir a um bar latino buscar um pacote misterioso. Hum, serão livros? Revistas? Bolinhos da sorte? Não, é claro que não… vindo de quem vem, é claro que o misterioso pacote contém droga, e que não vai ser assim tão fácil sair inteira do bar.

Felizmente desta vez Nancy tem sorte, pois Guillermo (Guillermo Díaz) apenas exige uma dança sexy (se é que podemos chamar àquilo sexy, mas pronto!) em cima da mesa de bilhar. Nada mau, para primeira experiência como mula de droga. O problema… o problema é que Nancy foi enganada, e em vez de trazer um pacote de heroína, trouxe marijuana, que é bem mais barata. Assim, em vez de diminuir a dívida, ainda a consegue aumentar. Só mesmo a Nancy, para se meter nestas situações.

E agora? Agora olha… tem de vender aos seus clientes habituais a droga que trouxe por engano, e dar todo o dinheiro a U-Turn. Depois de tanto tempo como dealer, Nancy já não deveria ter grandes dificuldades em despachar o produto, mas infelizmente está cercada de agentes do FBI, que andam à procura de Peter (Martin Donovan), que vimos pela última vez no último episódio da segunda temporada, quando foi assassinado pelos arménios. De um lado os criminosos, do outro os polícias – definitivamente, há dias em que mais valia ficar na cama.

Para não variar, o resto das personagens não está em melhor situação. O que Andy (Justin Kirk) tanto temia aconteceu – o exército resolveu chamá-lo para a recruta. Mesmo depois de declarada como “terminada”, a guerra do Iraque continua a exigir muitos soldados, razão pela qual nem mesmo um falso gay com dedos do pé a menos é dispensado. Andy não tem outra solução se não aceitar o seu destino. Vamos a ver como se irá sair…

Já Silas (Hunter Parrish), é finalmente chamado ao tribunal por causa do roubo das placas de trânsito, e irá ter de fazer serviço comunitário. Será desta que irá aprender a portar-se melhor? Não sei porquê, mas não me parece – afinal, a tendência para se meter em sarilhos é hereditária.

Do outro lado de Agrestic, a situação familiar dos Hodes não anda melhor. Depois de consultada a advogada (participação especialíssima de Carrie Fisher, mais conhecida do público em geral como a Princesa Leia da trilogia Star Wars), Celia (Elizabeth Perkins) bem tenta agradar a filha, para conseguir a sua custódia e poder, finalmente, atacar o dinheiro que Isabelle (Allie Grant) ganhou como modelo, mas Isabelle não está com grande paciência, e consegue livrar-se da mãe, chamando o serviço de protecção à criança e mostrando-lhes que a mãe não tem quaisquer condições para tomar conta dela. Batalha vencida por Isabelle, mas conhecendo a Celia como já conhecemos, ainda há dúvidas de que a guerra irá ter outro vencedor?

Até ao próximo episódio, deixo-vos com Little Boxes interpretada por Kinky.

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