Erva – 2 – Review – Crush Girl Love Panic (6/12)

Episódio: Crush Love Girl Panic (06/12)
Temporada: 2
Canal: RTP2
Primeira Exibição em Portugal (RTP2): 10 de Setembro de 2007
Primeira Exibição nos EUA: 18 de Setembro de 2006

We can trust each other

Depois de tantos dilemas no episódio anterior, Crush Love Girl Panic vai ter de lidar com as consequências, e nada pior do que começar o dia com aquela situação com que todos os pais já se depararam alguma vez nesta vida: a birra de um filho.

Ok, tudo bem, Silas (Hunter Parrish) até tem o direito de estar triste com a situação, mas daí a fazer birra já é demais. O problema foi criado por ele depois de uma crise de ciúmes: podia perfeitamente ter deixado a namorada ir para a Universidade, indo ter com ela mais tarde, mas resolveu ser completamente egoísta e obrigá-la a engravidar, sem pensar na reacção de todos os outros. Silas é completamente egoísta, como se viu desde início, mas por vezes até nos consegue convencer que tem algumas qualidades redentoras. Bom, se as tem neste episódio ainda não as demonstra, ao recusar-se a sair do quarto e obrigar Nancy (Mary-Louise Parker) a fazer barulho na esperança de o obrigar a sair.

Por muito engraçada que seja a ideia de uma manifestação pacífica (se bem que barulhenta) à porta do quarto e a oportunidade de ouvir mais um discurso contra o governo imperialista dos EUA (!), já a prenda de consolação a que Silas tem direito é completamente desperdiçada. Ok, pronto, ao menos não levou o desportivo, mas mesmo assim… alguma vez um carro é castigo apropriado depois do que ele fez? Enfim, mais uma vez Nancy prova que não consegue educar os filhos da melhor maneira. Ela que se cuide, pois ainda se pode vir a arrepender-se de lhes dar fazer as vontades todas.

Felizmente neste episódio só teve de lutar contra as idiotices de um filho, já que Shane (Alexander Gould) está incrivelmente tranquilo… consequência, quem sabe, da primeira paixão. Ou talvez ainda sejam vestígios de uma certa massagem. Adiante.

 

Ainda bem que deste lado não aparecem problemas, pois Nancy tem mais com que lidar. O telefonema de Conrad (Romany Malco) deixa Nancy com mais um conflito para resolver. Como se não bastasse a destruição de grande parte da plantação, ainda vai ter de contar ao seu parceiro como é que, no meio de uma operação policial tão grande, a sua casa de plantação foi a única que ficou incólume.

Sem conseguir disfarçar mais, Nancy é obrigada a admitir a sua relação com Peter (participação especial de Martin Donovan), algo que deixa Conrad furioso pelos perigos que representa. Já vimos que Nancy é um pouco ingénua, mas custa a acreditar que Peter não tenha motivos mais sórdidos por detrás desta relação, com ou sem casamento. Conrad bem a tenta fazer ver a razão, mas mais uma vez Nancy resolve ignorar os problemas e marca um almoço muito especial.

 

Agora que o protector foi apresentado finalmente ao produtor, resta saber quanto tempo irá durar esta aliança. E se as palavras trocadas entre Peter e Conrad durante o almoço deixam prever algo, é que esta história ainda vai acabar mal.

Com tantas atribulações, este está a ser um mau dia para a família Botwin, mas parece que há alguém que vai conseguir o seu maior desejo. Andy (Justin Kirk) já andava atrás da bela directora da escola judaica há algum tempo, mas Yael (participação de Meital Dohan) tinha-se recusado a iniciar algo com ele. Provando, por vezes, os ditados têm razão, água mole em pedra dura tanto bate até que convence Yael a dar-lhe uma chance. Infelizmente para Andy, encontrou definitivamente mais do que aquilo que queria. Para a próxima talvez seja melhor ter cuidado com aquilo que se deseja, pois um sonho pode rapidamente tornar-se num pesadelo… grande… preto…

 

Do outro lado de Agrestic, os dilemas familiares continuam. Com a nova carreira de Isabelle (participação de Allie Grant) bem encaminhada, torna-se necessário tomar uma decisão que irá afectar ainda mais a família Hodes. Isabelle tem de escolher qual dos pais deve ficar responsável pelo dinheiro das suas campanhas de publicidade, e a escolha é óbvia. Isabelle nunca iria escolher a mãe que passa o tempo todo a chateá-la e que a humilhou durante a sessão fotográfica, e ao nomear o pai como manager deixa Celia (Elizabeth Perkins) sem qualquer hipótese de apanhar algumas das suas poupanças.

 

Mas Celia não desiste e recorre ao seu inimigo mortal Doug (Kevin Nealon) para tentar salvar a situação. Infelizmente, parece que chega demasiado tarde, mas mesmo assim ainda dá a Doug uma boa oportunidade para apreciar o que o cancro não destruiu. Alguém viu aqueles olhares de Doug? Cuidado, que prometem trazer algo no bico.

Quem também não perde uma oportunidade para tramar a mãe é Vaneeta (participação de Indigo). A relação de Heylia (Tonye Patano) com Joseph (participação de Ron Canada) parece estar a ir de vento em poupa, situação que deixa Vaneeta irritada. A pobre da Heylia tem direito a ser feliz, mas temos de admitir que os comentários da filha acertaram na mosca: porque é que Helya se tem de adaptar aos costumes de Joseph, quando este não faz o mesmo? Será saudável mudar completamente por causa de um homem? E o que vai acontecer ao negócio da família?

Tudo isto são questões que só irão ser resolvidas nos próximos episódios. Até lá, apreciem mais uma versão de Little Boxes, interpretado por Aidan Hawken.

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