Corrupção: melhor estreia de sempre para filme português

 

Segundo dados divulgados pela BWorld, produtora do polémico Corrupção, o filme deverá ter alcançado os 119 mil espectadores na sua primeira semana de exibição. O anúncio não clarifica se os dados se referem aos primeiros 7 ou 8 dias de exibição, mas a verificarem-se estes resultados (os dados do ICAM só deverão ser revelados dentro de uma semana), Corrupção pulveriza assim o recorde de abertura para filmes portugueses, anteriormente detido por Filme da Treta, com 70 mil espectadores. Por outro lado também as cadeias de cinema deverão ter razões para estar contentes, já que se quebra assim um ciclo de 3 semanas seguidas sem que houvesse um líder das bilheteiras nacionais acima dos 45 mil espectadores. Com este número, o filme alcança também a 10ª melhor estreia do ano, acima de blockbusters como Transformers (105 mil espectadores) e logo abaixo de 300 (120.667) e Ocean’s 13 (120.990) e coloca-se desde já em boa posição para alcançar o seu principal objectivo, retirar o trono de filme português mais visto de sempre a O Crime do Padre Amaro, com 380.652 espectadores.

15 Responses to Corrupção: melhor estreia de sempre para filme português

  1. filipe diz:

    aqui se vê a cultura cinematográfica dos portugueses. O Crime do Padre Amaro o filme português mais visto de sempre e Corrupção a caminhar para lá. O primeiro foi um assassínio de uma das grandes obras da literatura portuguesa e só teve 380mil espectadores pelas mamas da Soraia Chaves. Se eu fosse familiar de Eça de Queiroz processava toda a gente que trabalhou naquele “filme”. Quanto a Corrupção consegue ser ainda pior. Esta coisa não tem nada de bom, desde a realização asquerosa, a fotografia horrível, passando por um argumento… escrito por uma prostituta e está tudo dito. Filmes como Coisa Ruim, Alice e outros são realmente bom cinema português. Depois há pessoas q dizem que o cinema luso é péssimo. Se tiverem como exemplo O Crime do Padre Amaro e Corrupção tenho que concordar q o nosso cinema é patético…

  2. Já era de esperar….infelizmente.

  3. Jikul diz:

    Numa palavra: BAH!

  4. “passando por um argumento… escrito por uma prostituta”

    Viva o preconceito, não é Filipe?
    Ainda por cima quando o realizador (entretanto auto-afastado do filme) disse pretender um filme que mostrasse que as prostitutas também têem direito a uma vida… normal!
    Se era para avaliar o cinema com esses olhos mais valia estar calado!

  5. Constança Lobo diz:

    Eu não vi o filme e não tenho grandes intenções de o ver, tal como também não vi o Crime do Padre Amaro… mas não consigo deixar de reparar que há muito preconceito em relação a tudo o que se faz por cá.
    Se não tem espectadores, é porque é mau, se tem é porque é pior e o povo é burro…
    Mas afinal, qual é o problema de o Corrupção poder vir a ser o filme mais visto de sempre? Com todo o hype à volta dele, estranho seria se não fosse. O Blair Witch Project tambem foi um filme cheio de hype e teve espectadores em barda à custa disso. Se era bom ou mau, não sei, nem me interessa. Mas insultaram-se os espectadores por terem ido ver um filme baseando-se no hype à volta deste?

    Deviamos era estar todos muito felizes por Corrupção, um filme feito SEM subsidios, estar a caminho de fazer algum dinheiro, o que, a acontecer, será a 1ª vez na história do cinema português recente.

  6. Filipe diz:

    Respondendo ao Carlos Antunes, as prostituas são na sua esmagadora maioria pessoas com baixo nível de instrução, cultura e educação. Por esse motivo eu afirmo que uma profissional desde tipo nunca poderia ser responsável pelo argumento de um filme. E sim, eu sei que o argumento não foi escrito directamente por ela e é apenas uma adaptação do livro dela feita pelo João Botelho e pela Leonor Pinhão.

  7. Filipe diz:

    Respondendo ao Carlos Antunes, as prostituas são na sua quase totalidade pessoas com baixo nível de instrução, cultura e educação. Quase na sua totalidade porque existem as chamadas “prostituas de luxo”, essas sim, muitas delas pessoas cultas, educadas e instruidas. Por esse motivo eu afirmo que uma profissional desde tipo nunca poderia ser responsável pelo argumento de um filme. E sim, eu sei que o argumento não foi escrito directamente por ela e é apenas uma adaptação do livro dela feita pelo João Botelho e pela Leonor Pinhão. Claro que as prostitutas têm direito a uma vida normal e a ser respeitadas como todas as outras pessoas. Mas também não acho que um dentista fosse capaz de desenhar o Empire State Building… É preconceito?

    Só para terminar, eu não estou a “avaliar cinema”, primeiro porque chamar cinema a “Corrupção” é demais e depois porque estou na realidade a avaliar a cultura cinematográfica dos portugueses. Dos mesmos que dizem que o nosso cinema é patético…

  8. Riky_On_The_Road diz:

    Tanta gente enganada. As pessoas devem ter xorado tanto pelo dinheiro mal gasto.Coitadas,tenho pena.Tanto dinheiro mal aproveitado,e é so para enxer os bolsos daqueles benfiquitas frustrados que não ganham nada.Quem se ri por cima disto tudo é a Leonor Pinhao e o João Botelho,que de alguma forma conseguiram ultrapassar as suas frustrações futebolisticas.

  9. Helena Miranda diz:

    Afinal tanta conversa para um filme que não tem absolutamente nada-zero-de conteudo.

  10. Comparar a escrita de uma história por uma prostituta ao desenho de um edifício por um dentista é estúpido.
    Lamento ter de to dizer, Filipe, mas o teu nível de argumentação é nulo.

    Primeiro, não tenho contacto suficiente com prostitutas para avaliar da sua instrução. Certamente que na sua maioria não serão pessoas com cursos mas a sua instrução – no sentido lato – não pode ser avaliada tão superficialmente.
    Segundo, lembro-me de ter visto uma reportagem na televisão onde se mostrava diversas prostitutas que não eram mais do que estudantes universitárias a precisarem de pagar o curso ou, simplesmente, a quererem comprar objectos vários que de outra forma não podiam comprar.

    Quanto a este parágrafo:
    “Só para terminar, eu não estou a “avaliar cinema”, primeiro porque chamar cinema a “Corrupção” é demais e depois porque estou na realidade a avaliar a cultura cinematográfica dos portugueses. Dos mesmos que dizem que o nosso cinema é patético…”

    Vou ter de o emendar novamente.
    Estás a avaliar cinema, sem qualquer tipo de moderação mas estás.
    Lê-se no teu primeiro post – “Realização asquerosa” e “passando por um argumento… escrito por uma prostituta”.
    Ora, isso é uma análise (péssima na minha óptica, mas ainda assim uma análise) de cinema. Se quiseres falar sobre a qualidade do cinema português, isso envolve outra abordagem diferente que vai muito para além de uma questão de audiências ou intervenientes (prostitutas ou não).
    Aliás, vai muito para além da citação (limitada) de títulos – Coisa Ruim é um filme banal, por exemplo, mas empolado por ter sido feito por cá.
    Pergunto-me se, além desses dois filmes, viu Os Lisboetas, Noite Escura, Costa dos Murmúrios, só para citar três que me vêem à memória (não por serem maravilhas, entenda-se)?
    Como se pode discutir cultura cinematográfica se se parece ter uma visão limitada do cinema nacional, do público nacional e da inserção do cinema nacional no cinema global?

    A pequenez é do pior…

  11. Constança, faço-lhe uma vénia!

    Inteligente comentário.

  12. Filipe diz:

    só tenho pena que um blog tão bom como o hotvnews tenha um escritor tão mau como tu…

  13. Filipe…vamo-nos deixar de rancores…e convem sermos moderados no nossos comentários…

    Mas só para terminar esta discussão sem sentido, tu não tens o direito de criticar um colaborador do Hotvnews e dizer esta maravilhosa frase “tenha um escritor tão mau como tu”.

    Mau…Porquê? Porque não é da mesma opinião do que tu! Porque consegue ser imparcial e não é preconceituoso…ao contrário de ti.

    Um pouco de humildade fazia-te bem.

  14. […] que o filme havia obtido 81,811 espectadores apenas nos primeiros 4 dias de exibição, e logo a seguir, que durante a primeira semana, esse número havia subido para os 119 mil espectadores. Em ambos os […]

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